FACULDADE DE EDUCAÇÃO SANTA TEREZINHA
CURSO: PEAGOGIA
NOME: DELTA, FLAVIA, MIRACEMA, WESLYANE
CAPITULO 5
A ETNOGRAFIA COMO PARADGIMA DE CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE CONHECIMENTO EDUCACIONAL
O trabalho etnográfico constitui uma forma sistemática de registro do modo de vida de outro sujeito, conforme a visão de mundo e o modo de pensar de sua própria cultura. O registro das ações deve ser um processo interpretativo, o trabalho etnográfico está ligado com o modo de perceber o outro como ele vê a si mesmo.
A pesquisa baseada nessa abordagem aproxima o investigador das experiências alheias, para que ele faça a compreensão de como o outro tem de si mesmo. O objetivo da pesquisa não é expressar a própria experiência no processo de construção do conhecimento de certo objeto, mas sim, pela interpretação e tentativa de compreender a maneira de viver do outro numa visão de totalidade. O processo da abordagem etnográfica move-se entre uma compreensão do que é o outro em seu próprio espaço.
Portanto mais do que descrever o mundo do outro, a pesquisa precisa explicar-lo para poder compreender os significados de cada ação realizada.
1. A BORDAGEM ETNOGRAFICA E SEUS PRESSUPOSTOS.
Segundo Ezpeleta e Rockwell (1989:1986), a etnografia refere- se tanto a uma forma de proceder na pesquisa de campo como ao produtor final da pesquisa. Costuma- se identificá-lo como método de enfoque a uma abordagem ou uma perspectiva; Algo que articula o método com a teoria, mas não esgota os problemas nem de um nem de outro.
Segundo Geertz (1989.p.4), a etnografia é uma prática e praticar a etnografia é estabelecer relações, selecionar informantes, transcrever textos, levantar genealogias, mapear campos, manter um diário. [...] O que define é o tipo de esforço intelectual que ele representa: um risco elaborado para uma “descrição densa”.
Pode-se dizer que a pesquisa etnográfica é uma atividade observadora e interpretativa realizada pela análise de algo que é público. O trabalho etnográfico está ligado a um processo de compreensão da totalidade da cultura, embora se dê com base numa realidade bem particular e especifica. Para apreender a abordagem etnográfica é preciso parte de uma compreensão de cultura,
na qual essa perspectiva tem origem.
O trabalho de pesquisa de cunho etnográfica torna- se importante e significativo justamente porque somente ele permite a compreensão do todo da cultura em sua dinâmica e nas relações particulares que a compõe a cultura não é um poder, algo ao qual podem ser atribuídos casualmente os acontecimentos sociais.
A cultura é tratada puramente como sistema simbólicos pelo isolamento de seus elementos. A etnografia busca justamente a compreensão completa de um sistema simbólico, analisando suas particulares nuanças.
A analise cultural é uma espécie de adivinhações dos significados, abordagem semiótica da cultura e auxiliar o pesquisador na obtenção do curso ao mundo conceptual em que vivem os sujeitos investigados.
De modo geral, a etnografia é concebida como “ciência da descrição cultural” e tem como pressupostos de a idéia de que o pesquisador deve compreender o significado latentes do comportamento dos sujeitos, o pesquisador deve exercer o papel subjetivo de participante e o papel objetivo de observador.
Engers (1994) sustenta que a perspectiva desse paradigma é a penetração no mundo pessoal dos sujeitos, buscando mostrar uma realidade dinâmica, múltipla e holística. A realidade é sempre a mesma em suas mais diversas facetas há, porém algumas concepções sobre sua natureza que favorecem a realidade objetiva, percebida, construção e criada.
De acordo com Castro (1994), nesse paradigma os insights, emoções, intuições, tudo é reconhecido e incorporação de forma sistemática, o pesquisador faz parte essencial do processo, e suas habilidades pessoais é que vão de certa forma orientar, enriquecer ou limitar a produção do conhecimento pesquisado usara suas habilidades de olhar escutar e ler.
O pesquisador parte de um foco inicial e a medida que vai coletando e analisando os dados vai definindo a amostra intencional e o foco investigação o limite do estudo é determinado pelo foco estabelecido na definição do problema na relação com os objetivos da investigação.
2. O TRABALHO DE CAMPO COMO ESPECIFIDADE DA PESQUISA ETNOGRAFICA
O trabalho de campo constitui um projeto de ações orientadoras dos procedimentos de pesquisa a ser realizada em determinado o contexto com objetivo de compreender um objeto de investigação. Trata-se de uma forma de caracterizar uma perspectiva de pesquisa não desenvolvida nos espaços da experimentação, o que evidenciar ser o conhecimento oriundo de dado contexto vivido por um conjunto de sujeitos que constroem suas relações á medida que são significativas para o constructor de suas existências.
O trabalho de campo é forma utilizada pela maioria dos investigadores qualitativas para recolher seus dados de pesquisa.
O trabalho de pesquisa envolve aprofundamento da relação estabelecida entre pesquisador e pesquisado dentro do universo intersubjetivo e favorece os encontros de subjetividade que, fricção identidade de cada sujeito, por permitem e possibilitam a construção das trocas e das relações.
3. A ABORDAGEM ETNOGRÁFICA E SEU USO NA PESQUISSA EM EDUCAÇÃO
A pesquisa etnográfica até pouco tempo era utilizada quase exclusivamente por antropólogos e sociólogos. Por volta dos anos 70, surgiu por parte dos pesquisadores educacionais interesse pelo o uso dessa técnica.
O uso da etnografia em educação envolve uma preocupação em pensar o ensino e aprendizagem como um processo mais amplo, que não se limita somente em sala de aula. Anteriormente pesquisas sobre ao sala de aula com base na observação, era restrito ao registro e a analise sobre o comportamento do professor e do aluno. Já o trabalho de pesquisa orientado por uma pratica centrada na etnografia busca descrever, compreender e interpretar os fenômenos educativos presentes no contexto escolar.
A pesquisa etnográfica não tem a pretensão de generalização, mais o que revelado no ambiente educacional sobre uma escola situado em um determinado contexto histórico, pode doar condições para ler outras escolas num mesmo contexto social e político.
Para entender e descrever tal universo deve ser usada a observação participante que envolve registro de campo, entrevista, analise de documentos, fotografias, e também gravações de áudio e vídeo a fim de verificar ações e interações e eventos sociais do grupo.
O pesquisador atua como observador, entrevistador e analista, a experiência e a teoria futamentadora do trabalho de pesquisa permite a sua superação de uma visão reducionista do objeto investigado. As informações obtidas em campo são dados considerados inacabados, os pesquisadores não pretende comprovar teorias, mas sim, compreender e descrever a situação do cotidiano e revelar seus múltiplos significados, numa visão do todo.
Essa pesquisa trouxe pra escola um enriquecimento muito grande do ponto de vista método lógico para a compreensão da pratica pedagógica, pois esse trabalho de campo consiste na observação do dia-a-dia da escola.
No trabalho com a abordagem etnográfica, é fundamental considerar que a pesquisa de campo, indispensável coleta de dados, não deve ocorrer desvinculada de uma tória que a embase, pois a questão central da pesquisa etnográfica é a imbricação entre teoria e empiria como orientadora do processo investigativo.
CURSO: PEAGOGIA
NOME: DELTA, FLAVIA, MIRACEMA, WESLYANE
CAPITULO 5
A ETNOGRAFIA COMO PARADGIMA DE CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE CONHECIMENTO EDUCACIONAL
O trabalho etnográfico constitui uma forma sistemática de registro do modo de vida de outro sujeito, conforme a visão de mundo e o modo de pensar de sua própria cultura. O registro das ações deve ser um processo interpretativo, o trabalho etnográfico está ligado com o modo de perceber o outro como ele vê a si mesmo.
A pesquisa baseada nessa abordagem aproxima o investigador das experiências alheias, para que ele faça a compreensão de como o outro tem de si mesmo. O objetivo da pesquisa não é expressar a própria experiência no processo de construção do conhecimento de certo objeto, mas sim, pela interpretação e tentativa de compreender a maneira de viver do outro numa visão de totalidade. O processo da abordagem etnográfica move-se entre uma compreensão do que é o outro em seu próprio espaço.
Portanto mais do que descrever o mundo do outro, a pesquisa precisa explicar-lo para poder compreender os significados de cada ação realizada.
1. A BORDAGEM ETNOGRAFICA E SEUS PRESSUPOSTOS.
Segundo Ezpeleta e Rockwell (1989:1986), a etnografia refere- se tanto a uma forma de proceder na pesquisa de campo como ao produtor final da pesquisa. Costuma- se identificá-lo como método de enfoque a uma abordagem ou uma perspectiva; Algo que articula o método com a teoria, mas não esgota os problemas nem de um nem de outro.
Segundo Geertz (1989.p.4), a etnografia é uma prática e praticar a etnografia é estabelecer relações, selecionar informantes, transcrever textos, levantar genealogias, mapear campos, manter um diário. [...] O que define é o tipo de esforço intelectual que ele representa: um risco elaborado para uma “descrição densa”.
Pode-se dizer que a pesquisa etnográfica é uma atividade observadora e interpretativa realizada pela análise de algo que é público. O trabalho etnográfico está ligado a um processo de compreensão da totalidade da cultura, embora se dê com base numa realidade bem particular e especifica. Para apreender a abordagem etnográfica é preciso parte de uma compreensão de cultura,
na qual essa perspectiva tem origem.
O trabalho de pesquisa de cunho etnográfica torna- se importante e significativo justamente porque somente ele permite a compreensão do todo da cultura em sua dinâmica e nas relações particulares que a compõe a cultura não é um poder, algo ao qual podem ser atribuídos casualmente os acontecimentos sociais.
A cultura é tratada puramente como sistema simbólicos pelo isolamento de seus elementos. A etnografia busca justamente a compreensão completa de um sistema simbólico, analisando suas particulares nuanças.
A analise cultural é uma espécie de adivinhações dos significados, abordagem semiótica da cultura e auxiliar o pesquisador na obtenção do curso ao mundo conceptual em que vivem os sujeitos investigados.
De modo geral, a etnografia é concebida como “ciência da descrição cultural” e tem como pressupostos de a idéia de que o pesquisador deve compreender o significado latentes do comportamento dos sujeitos, o pesquisador deve exercer o papel subjetivo de participante e o papel objetivo de observador.
Engers (1994) sustenta que a perspectiva desse paradigma é a penetração no mundo pessoal dos sujeitos, buscando mostrar uma realidade dinâmica, múltipla e holística. A realidade é sempre a mesma em suas mais diversas facetas há, porém algumas concepções sobre sua natureza que favorecem a realidade objetiva, percebida, construção e criada.
De acordo com Castro (1994), nesse paradigma os insights, emoções, intuições, tudo é reconhecido e incorporação de forma sistemática, o pesquisador faz parte essencial do processo, e suas habilidades pessoais é que vão de certa forma orientar, enriquecer ou limitar a produção do conhecimento pesquisado usara suas habilidades de olhar escutar e ler.
O pesquisador parte de um foco inicial e a medida que vai coletando e analisando os dados vai definindo a amostra intencional e o foco investigação o limite do estudo é determinado pelo foco estabelecido na definição do problema na relação com os objetivos da investigação.
2. O TRABALHO DE CAMPO COMO ESPECIFIDADE DA PESQUISA ETNOGRAFICA
O trabalho de campo constitui um projeto de ações orientadoras dos procedimentos de pesquisa a ser realizada em determinado o contexto com objetivo de compreender um objeto de investigação. Trata-se de uma forma de caracterizar uma perspectiva de pesquisa não desenvolvida nos espaços da experimentação, o que evidenciar ser o conhecimento oriundo de dado contexto vivido por um conjunto de sujeitos que constroem suas relações á medida que são significativas para o constructor de suas existências.
O trabalho de campo é forma utilizada pela maioria dos investigadores qualitativas para recolher seus dados de pesquisa.
O trabalho de pesquisa envolve aprofundamento da relação estabelecida entre pesquisador e pesquisado dentro do universo intersubjetivo e favorece os encontros de subjetividade que, fricção identidade de cada sujeito, por permitem e possibilitam a construção das trocas e das relações.
3. A ABORDAGEM ETNOGRÁFICA E SEU USO NA PESQUISSA EM EDUCAÇÃO
A pesquisa etnográfica até pouco tempo era utilizada quase exclusivamente por antropólogos e sociólogos. Por volta dos anos 70, surgiu por parte dos pesquisadores educacionais interesse pelo o uso dessa técnica.
O uso da etnografia em educação envolve uma preocupação em pensar o ensino e aprendizagem como um processo mais amplo, que não se limita somente em sala de aula. Anteriormente pesquisas sobre ao sala de aula com base na observação, era restrito ao registro e a analise sobre o comportamento do professor e do aluno. Já o trabalho de pesquisa orientado por uma pratica centrada na etnografia busca descrever, compreender e interpretar os fenômenos educativos presentes no contexto escolar.
A pesquisa etnográfica não tem a pretensão de generalização, mais o que revelado no ambiente educacional sobre uma escola situado em um determinado contexto histórico, pode doar condições para ler outras escolas num mesmo contexto social e político.
Para entender e descrever tal universo deve ser usada a observação participante que envolve registro de campo, entrevista, analise de documentos, fotografias, e também gravações de áudio e vídeo a fim de verificar ações e interações e eventos sociais do grupo.
O pesquisador atua como observador, entrevistador e analista, a experiência e a teoria futamentadora do trabalho de pesquisa permite a sua superação de uma visão reducionista do objeto investigado. As informações obtidas em campo são dados considerados inacabados, os pesquisadores não pretende comprovar teorias, mas sim, compreender e descrever a situação do cotidiano e revelar seus múltiplos significados, numa visão do todo.
Essa pesquisa trouxe pra escola um enriquecimento muito grande do ponto de vista método lógico para a compreensão da pratica pedagógica, pois esse trabalho de campo consiste na observação do dia-a-dia da escola.
No trabalho com a abordagem etnográfica, é fundamental considerar que a pesquisa de campo, indispensável coleta de dados, não deve ocorrer desvinculada de uma tória que a embase, pois a questão central da pesquisa etnográfica é a imbricação entre teoria e empiria como orientadora do processo investigativo.
Última edição por Delta Morais Bandeira em Sex Mar 11, 2011 4:09 pm, editado 1 vez(es)